E a razão pode até querer viver às escondidas,
mas o coração, não.
Meio a meio seria uma força desmedida
Se a vontade daquele sempre subjuga
quando entre os dois há uma questão.
E em lapso de tempo o corpo voa
desmentindo toda regra do real.
Em segundos eterniza risos, dores
Transbordantes em início e final.
Fecha-se o ciclo em restos de desgosto
Por mais um devaneio posto às claras
Às escondidas é que se deve viver a vida
Sendo um sonho de imagens sempre raras.
A.L. 29/05/2011
sábado, 28 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
2010 - o ano do terror
Vcs podem perceber que nesse ano eu nem sequer escrevi nada. Um ano em que não se escreve, certamente é um ano de desacertos, uma perda de tempo. Talvez tenha tido momentos bons, com certeza. Mas, as mentiras, o orgulho, a vaidade estragam qualquer período de tempo. Amigos, ficar sem escrever é um perigo. É ficar sem ponderar suas ideias, refletir. É acabar agindo como animal, instintivamente sempre.
Escrever é pensar, acima de tudo, é "ser humano". É a comunicação pensada, refinada. É diferente de abrir a boca, em uma determinada situação, e querer sair bem da mesma. As ciladas do diálogo verbal:
1 - Dizer o que não pensa, só porque cai bem na situação;
2 - Não dizer o que pensa;
3 - Dizer o que pensa, mas não ser entendido;
4 - Dizer frases de efeito;
5- É mais difícil pedir perdão.
Escrever sempre, viver tranquilamente.
O melhor discurso verbal: "calar e ouvir, falar só depois de refletir"
A.L. 05/11
Escrever é pensar, acima de tudo, é "ser humano". É a comunicação pensada, refinada. É diferente de abrir a boca, em uma determinada situação, e querer sair bem da mesma. As ciladas do diálogo verbal:
1 - Dizer o que não pensa, só porque cai bem na situação;
2 - Não dizer o que pensa;
3 - Dizer o que pensa, mas não ser entendido;
4 - Dizer frases de efeito;
5- É mais difícil pedir perdão.
Escrever sempre, viver tranquilamente.
O melhor discurso verbal: "calar e ouvir, falar só depois de refletir"
A.L. 05/11
DO QUE EU NÃO GOSTO
Coisas que me irritam de verdade: gente que não gosta de trabalhar, estelionatários, sonegadores de impostos. Detesto os "jeitinhos", o se dar bem sempre. Por que? Digamos que isso seja uma parte que alguém deixou em mim. Um conjunto de valores, que sigo, meio que imperfeitamente, mas sigo, mesmo que eu não queira.
Eu não queria me estressar com as injustiças sociais, com os desperdícios, com a falcatrua, com aqueles que se dão bem às custas dos que realmente trabalham. E por que não consigo deixar essas coisas passarem despercebidas? Por que tenho que me revoltar mesmo sem poder fazer muito, quase nada?
Talvez porque conheci um pouco da perfeição humana. Esteve bem perto de mim, convivendo. E era tão certo seu jeito, tão simples, que pra mim o normal sempre foi o bem. Para o mundo não.
Mas quando a perfeição ronda sua casa, te aconchega, sai para caminhar com você de tarde, não há como determinados valores não impregnarem no seu ser. Eu realmente poderia tirar vantagem sempre, tenho jeito, tenho tato. Mas, a perfeição é bem mais interessante, tem gosto de paz. É mais gostosa que se deitar à noite e dormir aquele tranquilo sono até o dia seguinte.
Posso agradecer por saber mais ou menos o que é ser honesto, bom, e conquistar seus sonhos com seu próprio esforço. Agradeço tanto àquele que, em mim, depositou essas verdades. Talvez não as entenda, como ele conseguiu entender. Talvez não consiga pôr em prática, de um modo satisfatório, esses valores. Mas, que eu não me engane, eles estão aqui, em mim. Sinto, em cada passo errado, perder um pouco o presente que ele me deu. Antes, não entendia como era tão importante. Hoje em dia, não quero perder mais nada, pois, estando com seu presente, ele estará sempre comigo...
(quando você foi embora, o que ficou foi só uma parte) A.L. 05/11
Eu não queria me estressar com as injustiças sociais, com os desperdícios, com a falcatrua, com aqueles que se dão bem às custas dos que realmente trabalham. E por que não consigo deixar essas coisas passarem despercebidas? Por que tenho que me revoltar mesmo sem poder fazer muito, quase nada?
Talvez porque conheci um pouco da perfeição humana. Esteve bem perto de mim, convivendo. E era tão certo seu jeito, tão simples, que pra mim o normal sempre foi o bem. Para o mundo não.
Mas quando a perfeição ronda sua casa, te aconchega, sai para caminhar com você de tarde, não há como determinados valores não impregnarem no seu ser. Eu realmente poderia tirar vantagem sempre, tenho jeito, tenho tato. Mas, a perfeição é bem mais interessante, tem gosto de paz. É mais gostosa que se deitar à noite e dormir aquele tranquilo sono até o dia seguinte.
Posso agradecer por saber mais ou menos o que é ser honesto, bom, e conquistar seus sonhos com seu próprio esforço. Agradeço tanto àquele que, em mim, depositou essas verdades. Talvez não as entenda, como ele conseguiu entender. Talvez não consiga pôr em prática, de um modo satisfatório, esses valores. Mas, que eu não me engane, eles estão aqui, em mim. Sinto, em cada passo errado, perder um pouco o presente que ele me deu. Antes, não entendia como era tão importante. Hoje em dia, não quero perder mais nada, pois, estando com seu presente, ele estará sempre comigo...
(quando você foi embora, o que ficou foi só uma parte) A.L. 05/11
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